A pandemia do novo coronavírus causou mudanças profundas na economia e no ambiente de negócios – e as micro, pequenas e médias empresas foram as mais afetadas. Ter caixa para sobreviver é um dos maiores desafios. A transformação digital, um dos grandes aprendizados. A maioria também concorda que precisará de novas estratégias para impulsionar seu negócio na retomada. É o que mostra uma pesquisa realizada por PEGN, Resultados Digitais e Endeavor com PMEs brasileiras.
O levantamento foi realizado com donos e lideranças de 1.180 empresas. Eles responderam um questionário online entre os dias 14 e 29 de maio. A maior parte comanda uma empresa pequena ou média (54,5%) ou uma microempresa (31,5%).
77,7% dos negócios consultados tiveram impacto negativo na receita. A dimensão varia por setor, modelo de negócio e potencial de crescimento. Como reação, 3 em cada 4 cortaram gastos administrativos e na infraestrutura. Já 4 em cada 10 demitiram funcionários.
Algumas das adaptações ganharam um espaço permanente no radar das empresas. O home office é uma delas: 76,4% adotaram o trabalho remoto e 28,9% dizem que a prática será mantida. O desenvolvimento de novos produtos e serviços e a migração para modelos de venda ou atendimento online e por delivery também se tornarão permanentes para muitas delas.
O acesso ao crédito é hoje uma das principais necessidades das PMEs ouvidas na pesquisa. Para o futuro, a maioria (85%) concorda que precisará testar novas estratégias para o negócio.