ACIJ acompanha manifestação que pede mais flexibilização para o comércio de Jales

Durante o trajeto, teve buzinaço, cartazes expostos aos moradores com a frase "qualquer trabalho que provê o pão de cada dia é essencial", além de muitos gritos de socorro pelo comércio. O protesto terminou sem nenhuma reivindicação atendida.

Dezenas de comerciantes participaram de uma manifestação pacífica na manhã desta segunda-feira, 15 de março, que pediu mais flexibilização nas regras do Plano SP do Governo do Estado.

A concentração inicial foi na praça Dr. Euphly Jalles, em frente ao Posto Pupim. De lá, os manifestantes seguiram para a Av. João Amadeu, ao lado da Agromec, na entrada da cidade, de onde partiram em carreata por várias ruas e avenidas da cidade. Dezenas de veículos participaram.

Durante o trajeto, teve buzinaço, cartazes expostos aos moradores com a frase “qualquer trabalho que provê o pão de cada dia é essencial”, além de muitos gritos de socorro pelo comércio.

Após a carreta, o protesto seguiu para a porta da Prefeitura de Jales. Lá, os manifestantes pediram pela presença do prefeito, Luiz Henrique Moreira. Ele não conversou com todos, mas atendeu alguns comerciantes e ouviu as reivindicações, entre elas, liberar o funcionamento do comércio com menos restrições e isentar impostos. O protesto, que foi o segundo na porta da Prefeitura em dois dias, terminou sem nenhuma solicitação atendida.

O movimento foi organizado por um grupo de comerciantes. O presidente da ACIJ, Leandro Rocca, participou da carreata e acompanhou as manifestações.

Logo após a movimentação, a assessoria de comunicação enviou para imprensa um documento em que o Ministério Público estadual em Jales recomendou no dia 02 de março que o município seguisse integralmente o Plano SP, o que não aconteceu de início, já que naquela mesma semana, a Prefeitura editou um decreto semelhante aos de Fernandópolis e Votuporanga, aplicando outras restrições, medida da qual, voltou atrás exatamente uma semana depois.

Jales segue na fase emergencial do Plano SP, a princípio, até o dia 30 de março, com as mesmas restrições que a maior parte do estado.

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