Empreender tem se tornado uma alternativa para diversos brasileiros durante o período de crise causado pela pandemia de Covid-19. No entanto, é necessário estar preparado para iniciar uma jornada no caminho do empreendedorismo.
Para Danilo Mendes, empresário e especialista em administração industrial e gestão de empresas, o início de um empreendimento não depende apenas daquele que está idealizando o projeto.
“O segredo para começar é ter coragem, estar preparado e enxergar uma oportunidade no mercado. A maioria das pessoas começa por necessidade e cria uma empresa para ter uma renda principal, muitas vezes com uma visão muito limitada. É preciso estar preparado, entender minimamente do negócio e ter coragem para assumir um cenário repleto de incertezas e riscos”, relata.
Crescimento do empreendedorismo no Brasil
De acordo com um Boletim do Governo Federal, no primeiro quadrimestre de 2021, o Brasil contava com 17 milhões de empresas ativas.
Sendo que mais da metade, aproximadamente 12 milhões, era composta por Empreendedores Individuais e MEIs (microempreendedores individuais).
Além disso, os micro e pequenos negócios correspondiam, na época, por mais de 90% dos negócios ativos.
De acordo com o especialista, empreender exige algumas habilidades que auxiliam na saúde financeira do negócio e diminui os riscos.
Estar presente no ambiente digital pode fazer toda a diferença para os resultados de uma empresa que está nos estágios iniciais.
“Seja na construção de marca, geração de conteúdo ou vendas, estar bem posicionado no digital pode trazer alcance e expor seu empreendimento para diversas pessoas”, indica Danilo.
Mesmo com a vontade de abrir um estabelecimento próprio, definir onde e de que forma empreender nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando os recursos são limitados.
“Existem diversas opções em áreas de atuação e modelos de negócio, o que dificulta a tomada de decisão. Para um negócio prosperar, é essencial que se tenha um propósito. Para isso, reflita sobre o que você ama fazer, o que faz bem, o que as pessoas precisam e o que elas pagariam para ter. Se as pessoas não precisam, não será algo útil e, se o empreendedor não ama o que faz, dificilmente verá sentido naquilo, aumentando as incertezas e dúvidas sobre o sucesso da iniciativa”, relata Mendes.